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Segurança Elétrica em Casa


Alguns conselhos são básicos para a segurança de toda a família como não mexer nos botões que alternam a temperatura do chuveiro quando este estiver ligado, com os pés descalços ou molhados, não tocar no quadro de luz sem a utilização de luvas plásticas e proibir que as crianças dele se aproximem. São precauções simples, mas nem sempre observadas, e responsáveis por uma infinidade de acidentes que podem levar até a morte.

- quadro de luz - centro nervoso das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material incombustível, e nunca de madeira (na sua parte interna ou externa). O quadro de luz não deve ser colocado em áreas "molhadas", como banheiro e próximos a pias. Se o quadro de luz for antigo é aconselhável trocá-lo o quanto antes.

- disjuntores - apesar dos fusíveis serem permitidos pelas normas, o recomendável para o interior do quadro de luz, são os chamados disjuntores. A casa é dividida em circuitos e um disjuntor responderá por cada um deles, individualmente. Caso haja algum problema num desses setores (uma sobrecarga, ou um curto circuito, por exemplo) o disjuntor desligará, automaticamente. Ele funciona como um guarda-costa, não deixa que nada se queime. Desliga antes que isso aconteça. Para religá-lo, quando o problema for sanado, basta mexer no quadro. Não é necessário trocá-lo como ocorre com o fusível.

- fiação - a escolha da bitola (tamanho) ideal de fio deve levar em conta a carga associada a cada circuito. Utiliza-se, normalmente, a bitola mínima de 1,5 milímetros quadrados para iluminação e 2,5 milímetros quadrados para tomadas de força.

- ar condicionado - neste caso a bitola recomendada para o fio é de no mínimo 6 milímetros quadrados, mais o fio terra de 6 milímetros quadrados.

- chuveiro elétrico - também requer tratamento especial, a partir dos disjuntores no quadro de força. São necessários 1 disjuntor bipol ou 2 unipolares. Do quadro de força sairão, portanto, 2 fios (bitola 6 milímetros quadrados) diretos para o chuveiro, além do fio terra, também de 6 milímetros quadrados.

- interruptores e tomadas - a distribuição dos fios até esses pontos requer estudo minucioso das necessidades da casa para evitar que, no futuro, especialmente as tomadas, fiquem sobrecarregadas com "extensões" e "benjamins", onde se acostuma acoplar vários equipamentos ao mesmo tempo (bem mais do que a tomada consegue suportar).

- fios externos - é bom cuidar dos que não ficam embutidos nas paredes. Eles precisam estar sempre providos (além da isolação), de uma segunda capa plástica protetora. Caso contrário, é recomendável instalá-los dentro de canaletas aparentes.

- cordões paralelos ou torcidos - muito comuns no Brasil, embora proibidos por norma, são pregados nos rodapés com braçadeiras plásticas. Este segundo acessório, que leva dois preguinhos, é capaz de fazer um grande estrago (apesar do seu tamanho), caso um desses pregos atinja o fio.

Engº Hilton Moreno - professor e chefe do Depto. de Engº. da Escola Mauá de Engenharia


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