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Ministério do Trabalho regulamenta uso de contêineres em canteiros de obra

Contêiner utilizado em obra deve
ter pé-direito mínimo de 2,4 metros

Após um ano e meio de negociações, a utilização de contêineres para alojamento nos canteiros de obra foi regulamentada pela Portaria 30 da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho. Em vigor desde 18 de dezembro, ela obedece à decisão tomada na reunião do Comitê Permanente Nacional da NR 18, realizada em setembro passado. A portaria condiciona a utilização de instalações móveis, como os contêineres, a alguns pré-requisitos, como a existência de uma área de ventilação natural de no mínimo 15% da área do piso, composta por, pelo menos, duas aberturas dispostas para permitir eficaz ventilação interna. Além disso, a regulamentação determina a garantia de pé-direito mínimo de 2,4 metros e as demais condições de conforto e higiene estabelecidas pela norma, como proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos e aterramento elétrico.

De acordo com Yves Mifano, diretor de Relações de Segurança do Trabalho do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), a regulamentação é importante, sobretudo para Estados diferentes de São Paulo. “Aqui até que a fiscalização agia com bom-senso, mas em outros lugares a construtora era obrigada a retirar o equipamento da obra, pois os fiscais entendiam que a falta de regulamentação significava proibição do uso dos contêineres”, conta. Ainda segundo Mifano, as exigências feitas pela Portaria são bastante razoáveis. “Elas representam um consenso entre empresas, empregadores e Governo”, diz. “São regras simples e indispensáveis”, continua. Entre elas está a exigência de um laudo técnico afirmando a ausência de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) elaborado por profissional legalmente habilitado, em caso de adaptação de contêineres originalmente utilizados no transporte e/ou acondicionamento de cargas.
RODOVIAS INTELIGENTES

Há cinco anos, ouvi um desabafo de um agricultor plantador de soja: "o preço da soja nacional colocada no portão da fazenda é um dos mais baratos do mundo, porém esta mesma soja quando colocada no navio para exportação, tem um preço bem mais caro". Por trás deste desabafo, estava a triste realidade da ineficiência dos meios de transporte disponíveis para a movimentação dos bens produzidos por fazendas, fábricas, laboratórios etc. O sistema de transporte consumia todo o seu lucro, inviabilizando seu investimento na melhora do processo de produção. Um sistema de transporte melhor, como o de outras nações, possibilita um retorno maior para o produtor, através da minimização do custo do transporte.

Minimizar o custo do transporte (mercadorias e pessoas) é portanto um benefício social, pois transforma o desperdício em investimento. A tentativa de aprimoramento do sistema de transporte recebe em inglês o nome de Intelligent Transportation System (ITS). A parte rodoviária deste sistema recebeu entre nós o nome de "Rodovia Inteligente", e deve ser entendida como uma rodovia que proporciona o melhor (menor custo, menor tempo, maior segurança, maior conforto e menor desgaste) para o transporte de cargas, de pessoas, de mercadorias etc. A receita para uma "rodovia inteligente" começa portanto com a escolha do trajeto mais curto e seguro (boa sinalização, piso não rugoso, bom acostamento); do melhor traçado (curvas e inclinações leves com pistas suficientemente espaçosas e não congestionadas); rapidez na solução de quaisquer incidentes ou imprevistos; e agilidade no atendimento a possíveis acidentes. Tornar tudo isto possível requer o emprego de boa engenharia de estradas, equipes altamente treinadas no atendimento a picos de demanda e a emergências, sistemas especializados que sejam capazes de identificar automaticamente qualquer anormalidade no tráfego e sistemas de informação que permitam alertar a todos os interessados (incluindo-se aí os motoristas) sobre as condições da via.

A lista de equipamentos hoje disponíveis para esta aplicação é grande: telefones, rádios de comunicação, circuitos fechados de televisão, analisadores de tráfego e radares (coibir acidentes melhora a fluidez), painéis de mensagens variáveis, estações meteorológicas e de coleta de dados, modens e fibras ópticas, placas luminosas, balanças de pesagem (inibem a quebra de caminhões e conservam o pavimento) e postos de pedágio, pois também é inteligente cobrar só de quem usa, ao invés de toda a coletividade através dos impostos. Em outros países já existem testes com rodovias que literalmente guiam os veículos, dispensando a condução pelo motorista. É claro que neste caso o veículo também é inteligente, tendo sido equipado com mecanismos controlados pelo sistema da rodovia. A idéia não é proporcionar descanso ao motorista, mas sim permitir um número maior de veículos por quilômetro, diminuindo-se a sua distância média. Nestas condições, apenas com controle automático consegue-se manter a segurança da viagem.

Num futuro não muito distante seremos convidados a reservar um lugar numa rodovia, assim como fazemos com os assentos nos aviões. Teremos um horário alocado para as viagens, após nossa solicitação prévia, principalmente em períodos de demanda intensa. Este procedimento trará uma dupla vantagem. Para o viajante, que não perderá tempo em engarrafamentos; e para a gerência da rodovia, que poderá administrar melhor o seu uso. Dessa forma, o funcionamento seria segundo o princípio da oferta e da procura, onde nossos carros seriam equipados com identificadores automáticos e o preço de cada pedágio dependeria da nossa solicitação prévia e pontualidade. Sem reserva ou fora do horário, sairia bem caro o pedágio.

AUTO-ESTRADAS DE 1.º MUNDO COMEÇAM A SURGIR NO BRASIL

Sinalização eficiente, painéis eletrônicos que informam as condições de tráfego e vias com ambulâncias e guinchos tornam-se cada vez menos raras em nossa paisagem rodoviária. São as concessões que estão transformando o Brasil num grande canteiro de obras. Com as concessões de estradas, o Brasil começa a conquistar rodovias de primeiro mundo. A era dos buracos está chegando ao fim e a era das auto-estradas dos sonhos de qualquer motorista começa a surgir.

As obras mais importantes deverão estar prontas em sete anos. Nas próximas duas décadas, os investimentos chegarão a R$ 5 bilhões nas estradas federais e a R$ 12 bilhões nas estaduais. Vias com ambulâncias e guinchos a postos, sinalização moderna com painéis eletrônicos e novas tecnologias de pavimentação começam
a fazer parte do dia-a-dia dos motoristas brasileiros. O projeto de concessões iniciou em 1994 com a privatização da Ponte Rio-Niterói, na BR-101. A ponte ganhou
nova pavimentação, iluminação e serviço de atendimento ao usuário, com guinchos e ambulâncias dirigidas por paramédicos. Até o ano que vem, mais de 7.900 quilômetros de estradas federais devem passar para a iniciativa privada e até o ano 2000, segundo o ministro dos Transportes Eliseu Padilha, 30 % da malha federal deverá estar nas mãos das concessionárias.

Nas cinco concessões de rodovias federais já realizadas, os vencedores foram aqueles que ofereceram a menor taxa de pedágio. Estes contratos, que prevêem duração entre 20 e 25 anos, estipulam margens de lucro que, em alguns casos, passam de 23 % ao ano. A Via Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio de Janeiro arrecadou em 1997 R$ 50 milhões a mais do que se previa. Com apenas 854 quilômetros de rodovias federais concedidas para empresas privadas, 92, 3 % continuam esburacadas e com sinalização deficiente. Com estes números, dá para se ter uma idéia das oportunidades de negócios e de geração de empregos que as concessões de estradas devem implantar no Brasil.

CONCESSÃO DE ESTRADAS NÃO É PRIVATIZAÇÃO

Concedidas através de licitação, depois de um prazo entre 20 e 25 anos, as rodovias voltam para o poder público com todas as benfeitorias e serviços que receberam. Uma das grandes críticas ao sistema de concessão de estradas no Brasil é que os governos entregam as rodovias prontas para a iniciativa privada, e não recebem nada por isso. Na verdade, estas rodovias continuam públicas como tem sido até agora. É que concessão é diferente de privatização.

Na privatização o governo leiloa ou vende uma empresa ou patrimônio público à iniciativa privada. No caso da concessão, o governo concede por um determinado período a administração do bem público a uma empresa privada. É o que está ocorrendo em grande parte das rodovias brasileiras: durante um prazo entre 20 e 25 anos, as concessionárias vão operar os trechos que lhe foram confiados por licitação pública, sob as diretrizes do governo. Depois desse período, as rodovias voltam a pertencer ao poder público, com todas as benfeitorias e serviços que receberam. Este sistema garante melhorias nas estradas e em todas as esferas sociais, já que o Estado poderá empregar em áreas como saúde e educação, os recursos que gastaria na manutenção das estradas.

Fonte: Informativo Triângulo do Sol - Ano 1 - No. 1





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